O escritor, filósofo e cientista alemão Johann Goethe, escreveu; "A alegria não está nas coisas: está em nós."
A política, ao que parece, é a principal vítima deste que é intitulado como fenômeno alienante. Desde sempre, a relação do futebol com a política sempre fora muito tortuosa. No entanto, é revelador percebermos que nos anos seguintes à conquista do tricampeonato mundial no ano de 1970 o Brasil tenha passado por um rápido processo de mercantilização do futebol, acompanhando uma tendência mundial que parece estar atingindo novos patamares hoje.
No que tange a religião, há que se fazer concessões, pois muitas vezes os dogmas atribuídos ao futebol o são também à religião.
Inúmeros brasileiros lidam com duas paixões aparentemente tão diferentes: o futebol e a religião.
Muitos pragmáticos sofrem ao se deparar com uma situação onde o futebol convence e motiva muito mais pessoas do que um culto ou uma missa, razão pela qual grande parte dos intitulados cristãos tende a conceber o futebol como fenômeno alienante.
Há que se pensar nas seguintes afirmações: Nem todo religioso é alienado; Nem todo povo gosta de futebol; Nem todo religioso odeia futebol. Diante destas verdades, fica a dúvida: como os líderes cristãos reagem diante do futebol que envolve e mobiliza muitos de seus seguidores?
Fato é que aqueles que professam uma fé e, através desta, alcançam resposta para os dilemas cotidianos e futuros, devem identificar no futebol não um inimigo, mas sim algo que demonstra as necessidades de um povo.
O ser humano convive com opressões e necessidades para as quais não tem resposta. Desta forma, muitos buscam no futebol a anestesia para as dores da alma.
Existe algo no mundo da bola que transcende as relações sociais reais. E, se a sociedade é realmente alienada graças ao futebol, é porque esta precisa “dopar-se” num mundo onde não encontra acalento possível para coração e alma.
Não há que se pensar em desvencilhar as pessoas da alegria trazida pelo futebol. Contudo, o papel daqueles que lideram movimentos cristãos é garantir que o homem transforme a realidade sem se apegar a ilusão de felicidade proporcionada pela vitória de um time ou de uma seleção.
É inadmissível conceber que alguns religiosos de plantão insistam nesse argumento de alienação tão básico, pois falam sobre o futebol afirmando que este torna as pessoas imbecis.
Ora, somos imbecilizados todos os dias por propagandas, mercadorias, professores, políticos e até mesmo líderes religiosos.
O futebol, nesse sentido, atua da mesma forma, com a vantagem de que ele garante algum alívio ao seu espectador.
Aqueles que exercitam a fé devem se livrar da crítica rasteira para poder dar um salto adiante e compreender o futebol como fenômeno social capaz de mobilizar pessoas, que, por sua vez, mais do que imbecilizadas, revelam formas diferentes de pensar no mundo, formas estas que são sempre interessantes e um desafio para qualquer cristão que se preze.
Mais especificamente: a COPA DO MUNDO, sendo um dos poucos eventos em escala mundial, traz à baila certas discussões que ganham projeção, enquanto outras são colocadas de lado.
Cabe aos cristãos não perder de vista a idéia do futebol como um espaço social diferenciado, onde novas relações emergem e outras tantas ficam latentes. Agindo desta maneira, aqueles que professam a Fé Cristã poderão colher frutos por atuar perante a sociedade de forma reflexiva.
Os Cristãos devem sair um pouco dos chavões e, num linguajar “futebolês”, entender o jogo dos adversários, procurando uma brecha para poder ganhar.
Aurélio Agostinho, teólogo e filósofo, mais conhecido como Santo Agostinho, considerado pelos católicos santo e doutor da Igreja, escreveu; "A busca de Deus é a busca da alegria. O encontro com Deus é a própria alegria."
A política, ao que parece, é a principal vítima deste que é intitulado como fenômeno alienante. Desde sempre, a relação do futebol com a política sempre fora muito tortuosa. No entanto, é revelador percebermos que nos anos seguintes à conquista do tricampeonato mundial no ano de 1970 o Brasil tenha passado por um rápido processo de mercantilização do futebol, acompanhando uma tendência mundial que parece estar atingindo novos patamares hoje.
No que tange a religião, há que se fazer concessões, pois muitas vezes os dogmas atribuídos ao futebol o são também à religião.
Inúmeros brasileiros lidam com duas paixões aparentemente tão diferentes: o futebol e a religião.
Muitos pragmáticos sofrem ao se deparar com uma situação onde o futebol convence e motiva muito mais pessoas do que um culto ou uma missa, razão pela qual grande parte dos intitulados cristãos tende a conceber o futebol como fenômeno alienante.
Há que se pensar nas seguintes afirmações: Nem todo religioso é alienado; Nem todo povo gosta de futebol; Nem todo religioso odeia futebol. Diante destas verdades, fica a dúvida: como os líderes cristãos reagem diante do futebol que envolve e mobiliza muitos de seus seguidores?
Fato é que aqueles que professam uma fé e, através desta, alcançam resposta para os dilemas cotidianos e futuros, devem identificar no futebol não um inimigo, mas sim algo que demonstra as necessidades de um povo.
O ser humano convive com opressões e necessidades para as quais não tem resposta. Desta forma, muitos buscam no futebol a anestesia para as dores da alma.
Existe algo no mundo da bola que transcende as relações sociais reais. E, se a sociedade é realmente alienada graças ao futebol, é porque esta precisa “dopar-se” num mundo onde não encontra acalento possível para coração e alma.
Não há que se pensar em desvencilhar as pessoas da alegria trazida pelo futebol. Contudo, o papel daqueles que lideram movimentos cristãos é garantir que o homem transforme a realidade sem se apegar a ilusão de felicidade proporcionada pela vitória de um time ou de uma seleção.
É inadmissível conceber que alguns religiosos de plantão insistam nesse argumento de alienação tão básico, pois falam sobre o futebol afirmando que este torna as pessoas imbecis.
Ora, somos imbecilizados todos os dias por propagandas, mercadorias, professores, políticos e até mesmo líderes religiosos.
O futebol, nesse sentido, atua da mesma forma, com a vantagem de que ele garante algum alívio ao seu espectador.
Aqueles que exercitam a fé devem se livrar da crítica rasteira para poder dar um salto adiante e compreender o futebol como fenômeno social capaz de mobilizar pessoas, que, por sua vez, mais do que imbecilizadas, revelam formas diferentes de pensar no mundo, formas estas que são sempre interessantes e um desafio para qualquer cristão que se preze.
Mais especificamente: a COPA DO MUNDO, sendo um dos poucos eventos em escala mundial, traz à baila certas discussões que ganham projeção, enquanto outras são colocadas de lado.
Cabe aos cristãos não perder de vista a idéia do futebol como um espaço social diferenciado, onde novas relações emergem e outras tantas ficam latentes. Agindo desta maneira, aqueles que professam a Fé Cristã poderão colher frutos por atuar perante a sociedade de forma reflexiva.
Os Cristãos devem sair um pouco dos chavões e, num linguajar “futebolês”, entender o jogo dos adversários, procurando uma brecha para poder ganhar.
Aurélio Agostinho, teólogo e filósofo, mais conhecido como Santo Agostinho, considerado pelos católicos santo e doutor da Igreja, escreveu; "A busca de Deus é a busca da alegria. O encontro com Deus é a própria alegria."